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Após 17 anos, a Justiça de São Paulo condenou sete empresas e seis pessoas por improbidade administrativa pelo acidente na obra da Linha 4-Amarela do Metrô na Estação Pinheiros, que aconteceu em janeiro de 2007. A decisão é desta sexta-feira (16) e cabe recurso.
O acidente, que resultou em sete mortes e mais de 90 imóveis demolidos, foi considerado resultado de negligência. As empresas condenadas são as construtoras responsáveis pela obra e os dirigentes do Metrô na época.
A 5ª Vara da Fazenda Pública da capital determinou o pagamento de quase R$ 240 milhões em indenização por danos morais coletivos e patrimoniais. Parte desse valor será destinado ao Metrô para ressarcir os custos com a recuperação da área e o auxílio às vítimas.
As pessoas físicas condenadas perderão suas funções públicas e as empresas ficarão proibidas de contratar com o poder público por cinco anos.
O acidente:
Em 12 de janeiro de 2007, uma cratera se abriu no local da obra da Estação Pinheiros, engolindo um micro-ônibus, um caminhão e diversos pedestres. Sete pessoas perderam suas vidas:
- Reinaldo Aparecido Leite: Motorista da van
- Wescley Adriano da Silva: Cobrador da van
- Márcio Alambert: Passageiro da van
- Valéria Alves Marmit: Passageira da van
- Francisco Sabino Torres: Motorista do caminhão
- Abigail de Azevedo: Pedestre
- Cícero Augustino da Silva: Pedestre
A investigação:
Após o acidente, 14 funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela foram responsabilizados pela tragédia. Em 2016, a Justiça absolveu todos os acusados, mas o Ministério Público recorreu da decisão.
A condenação:
A decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública reconhece a negligência dos envolvidos na obra e a responsabilidade pelo acidente. A indenização milionária visa reparar os danos causados às vítimas e à sociedade.