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Dois fortes terremotos abalarem o sul de Cuba neste domingo (10), conforme informado por geólogos norte-americanos. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou o segundo tremor, de magnitude 6,8, a uma profundidade de 23,5 km e a 40 km da costa de Bartolomé Masó, na província de Granma. O tremor mais forte aconteceu uma hora após o primeiro, de magnitude 5,9.
Moradores de Palma Soriana, em Santiago de Cuba, relataram que sentiram a terra tremer, com algumas pessoas correndo para a rua com medo. Não houve registros de feridos ou danos materiais até o momento. O primeiro tremor também foi sentido em outras regiões, como Holguín, Guantánamo e Granma. O Centro Nacional de Investigação Sísmica (Cenais) informou que a réplica de magnitude 6,8 ocorreu na mesma área.
Cuba tem registrado uma média de 7.475 sismos anuais, com 14 deles perceptíveis pela população. A principal zona sísmica do país é a falha geológica Oriente, responsável pela maioria dos tremores. Apesar de não causar danos significativos, os terremotos adicionam tensão a uma situação já delicada, com o país se recuperando de uma crise humanitária agravada por cortes de energia provocados por tempestades tropicais, como o recente furacão Rafael, que causou apagões em todo o país.
Além disso, Cuba enfrenta uma grave crise econômica, com escassez de alimentos, medicamentos e combustível, além de uma inflação crescente e uma forte migração em massa. Em resposta à situação, o regime cubano tem reprimido manifestações populares, com um número indeterminado de detenções relacionadas às protestos por conta da crise elétrica e da situação geral do país.