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O Ministro da Economia Paulo Guedes afirmou nesta quarta-feira (29) que o congelamento de salários –contrapartida ao auxílio a estados e municípios– não irá valer para os profissionais que estão na “linha de frente” do combate ao novo coronavírus.
A medida deve ser colocada por Davi Alcolumbre em um projeto de lei de socorro aos estados. O texto está previsto para ser apresentado amanhã, e a votação está marcada para o sábado.
“Não havendo este aumento, nós não teremos uma despesa adicional de R$ 130 bilhões em todos os níveis: municipal, estadual e federal. Os profissionais que estão na linha de combate, como médicos, enfermeiros, pessoal da saúde, policiais, a turma que está na linha de combate é uma exceção durante o período da pandemia. Se o governo precisar reforçar, contratar mais enfermeiro, dar aumento de salário, ele pode fazer isso. Mas não o resto.” explicou o ministro
Guedes ainda destaca que: “Essa foi a imagem que usei, e o povo ficou arrependido, mas é uma franqueza. Se nós estamos em casa, em teletrabalho, temos a comida na geladeira, nós podemos nos sacrificar um pouco. Não estamos pedindo para dar nada a ninguém, só estamos pedindo para não dar aumento. Ponto final.”