Economia

Apesar da covid-19, balança comercial tem superávit de US$ 2,095 bilhões na 1ª semana de agosto

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,095 bilhões e corrente de comércio de US$ 7,596 bilhões, na primeira semana de agosto de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,845 bilhões e importações de US$ 2,751 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 125,737 bilhões e as importações, US$ 93,657 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,08 bilhões e corrente de comércio de US$ 219,395 bilhões.

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Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de agosto de 2020 (US$ 969,08 milhões) com a de agosto de 2019 (US$ 894,07 milhões), houve crescimento de 8,4%, em razão do aumento nas vendas em Agropecuária (+35,5%) e em produtos da Indústria de Transformação (+3,6%). Por outro lado, caíram as vendas na Indústria Extrativista (-0,9%).

O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nos seguintes produtos agropecuários: Soja (+41,8%); Milho não moído, exceto milho doce (+21,5%); Café não torrado (+44,7%); Algodão em bruto (+102,8%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (+ 370,5%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, o aumento nas exportações se deve pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Açúcares e melaços (+121,4%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+109,3%); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+38,7%); Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+166,7%) e Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+20,3%).

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Nas importações, a média diária até a primeira semana de agosto de 2020 (US$ 550,17 milhões), ficou -22,3% abaixo da média de agosto do ano passado (US$ 707,72 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Agropecuária (-5,7%), Indústria Extrativa (-78,9%) e com produtos da Indústria de Transformação (-19,6%).

A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos seguintes produtos agropecuários: Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-67,2%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-13,9%); Milho não moído, exceto milho doce (-27,0%); Trigo e centeio, não moídos (-3,7%) e Tabaco em bruto (-89,3%).

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Já na Indústria Extrativa a queda nas importações se deu, principalmente, pela diminuição nas compras de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-77,0%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-71,2%); Gás natural, liquefeito ou não (-100,0%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (-93,5%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%).

Por fim, entre os produtos da Indústria de Transformação contribuíram para a queda nas importações, principalmente, Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-87,2%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-53,0%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-31,8%); Veículos automóveis de passageiros (-59,0%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-25,3%).

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*Com informações de Ministério da Economia

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