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As pequenas indústrias acreditam que a situação vai melhorar, aponta estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) desta quinta-feira (13). O Índice de Desempenho do setor registrou alta de 7,5 pontos, para 41,3 pontos.
É a segunda alta consecutiva desde o tombo registrado em abril, quando o indicador ficou em 27,1 pontos. Apesar de próximo, a atividade da pequena indústria ainda está abaixo da média histórica de 42,8 pontos.
Com uma alta de 6,6 pontos, o Índice de Perspectiva da CNI chegou a 46,1 pontos e ultrapassou em 0,8 ponto a média histórica. A elevada carga tributária voltou a ocupar o posto de principal problema enfrentado em todos os segmentos industriais no segundo trimestre.
Segundo a CNI, na indústria de transformação, a demanda no país aparece logo em seguida como segunda maior dificuldade. Resultado da redução ou mesmo paralisação da produção na pandemia da covid-19, do impacto no comércio internacional e da interrupção das cadeias de logística, a falta ou alto custo da matéria-prima assumiu a terceira posição no ranking no segundo trimestre de 2020.
O cenário mais desafiador é encontrado no Índice de Situação Financeira da Pequena Indústria, que segue comprometido. Mesmo com o aumento de 1,2 ponto em relação ao primeiro trimestre, o valor de 33,2 ainda é 3,2 pontos menor que o registrado no segundo trimestre de 2019 e encontra-se 3,9 pontos abaixo da média histórica.
Apesar das condições atuais adversas, a confiança dos empresários vem se recuperando. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas empresas aumentou em junho (+7,2 pontos) e julho (+ 6,8 pontos), após tombo histórico de abril (-25,2 pontos) e estabilidade em maio (+0,2 ponto). O indicador ainda permanece abaixo dos 50 pontos, o que significa que o viés é de falta de confiança, embora em menor intensidade.