Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Abalança comercial acumula saldo positivo de US$ 2,05 bilhões até a segunda semana de novembro, um crescimento de 27,8%, pela média diária, em relação a novembro de 2019, com a corrente de comércio subindo 4,5% e alcançando US$ 15 bilhões. Na segunda semana do mês, o superávit foi de US$ 0,572 bilhão, com corrente de comércio de US$ 7,694 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,133 bilhões e importações de US$ 3,561 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No acumulado do mês, as exportações somam US$ 8,524 bilhões e as importações, US$ 6,475 bilhões, enquanto no ano as exportações totalizam US$ 182,671 bilhões e as importações, US$ 133,194 bilhões, com saldo positivo de US$ 49,478 bilhões e corrente de comércio de US$ 315,865 bilhões.
Veja os dados completos da balança comercial
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana deste mês (US$ 947,14 milhões) com a de novembro de 2019 (US$ 886,84 milhões), houve crescimento de 6,8%. Em relação às importações, a alta foi de 1,5%, na comparação entre as médias até a segunda semana de novembro deste ano (US$ 719,41 milhões) com a de novembro do ano passado (US$ 708,61 milhões).
Assim, até a segunda semana de novembro de 2020, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 1,666 bilhão e o saldo, também por média diária, foi de US$ 227,73 milhões. Comparando-se este período com a média de novembro de 2019, houve crescimento de 4,5% na corrente de comércio.
Setores
No acumulado até a segunda semana do mês, comparando com novembro do ano anterior, pela média diária, houve crescimento de US$ 59,82 milhões (+34,5%) em Indústria Extrativa e de US$ 13,48 milhões (+2,6%) em produtos da Indústria de Transformação, com recuo de US$ 11,16 milhões (-6,3%) em Agropecuária.
Na Industria Extrativa, as principais altas na média diária foram de minério de ferro e seus concentrados (+49,7%), com aumento de US$ 45,25 milhões; óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+13,2%), com alta de US$ 9,27 milhões; minérios de cobre e seus concentrados (+83,4%), com crescimento de US$ 6,31 milhões; e outros minerais em bruto (+69,5%), que subiram US$ 0,71 milhão.
Já na Indústria de Transformação, também pela média diária, destacaram-se as vendas de açúcares e melaços (+89,9%), com aumento de US$ 25,37 milhões; ouro não monetário (+45,6%), que exclui minérios de ouro e seus concentrados, com alta de US$ 7,67 milhões; álcoois, fenóis, fenóis-álcoois e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+94,7%), que subiram US$ 5,36 milhões; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+12,8%), com crescimento de US$ 4,82 milhões; e carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+64,9%) com aumento de US$ 4,49 milhões na média diária.
Importações
Do lado das importações, no acumulado até a segunda semana deste mês, comparando com novembro de 2019, a Secex registrou crescimento de US$ 1,15 milhão (+7,1%) em Agropecuária, queda de US$ 27,87 milhões (-62,6%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 36,5 milhões (+5,7%) em produtos da Indústria de Transformação.
A combinação desses resultados levou a um aumento das importações pela média diária, puxado principalmente pelo crescimento dos seguintes produtos na Agropecuária: soja (+2.505,6%), com aumento de US$ 2,47 milhões; matérias vegetais em bruto (+49,3%), subindo US$ 0,37 milhão; milho não moído, exceto milho doce (+7,7%), com alta de US$ 0,11 milhão; especiarias (+53,2%), com crescimento de US$ 0,10 milhão; e café não torrado (+371.439,2%), com aumento de US$ 0,08 milhão.
Já na Indústria de Transformação, o crescimento das importações na média diária foi impulsionado por válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+26,7%), com alta de US$ 6,35 milhões; adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+12,7%), com crescimento de US$ 5,26 milhões; equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (+15,8%), subindo US$ 4,38 milhões; propano e butano liquefeito (+276,6%), com aumento de US$ 3,96 milhões; e cobre (+64,9%), que cresceu US$ 3,36 milhões.