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A possibilidade de interromper contratos e diminuir a carga horária de trabalho foi retomada em 28 de abril. O BEm permite com que o governo pague um auxílio para o empregado com base no seguro-desemprego. Se o contrato for suspenso, o governo paga 100% do seguro.
No 1º mês que entrou em vigor, o BEm envolveu 1,98 milhão de trabalhadores (já que podem fazer mais de um acordo) e 505 mil empregadores. Enquanto neste ano foram 2,03 milhões de acordos, o programa teve 5,5 milhões de tratativas nos primeiros 30 dias de operação em 2020.
Segundo o Ministério da Economia, a situação econômica era distinta e o redesenho do programa de 2021 foi feito observando o novo contexto. O orçamento deste ano é previsto para R$ 10 bilhões, valor 71% menor do que o do ano passado, quando somou R$ 35 bilhões. Houve 20,12 milhões de acordos de 1º de abril até o fim de 2020 –envolvendo 9,8 milhões de trabalhadores e 1,5 milhão de empresas.
Os acordos mais utilizados foram para interromper contratos: 856 mil em 2021. Correspondem a 42% do total. Além disso, os adultos de 30 a 39 anos são os mais envolvidos no programa. O publico masculino é maioria: 54%.
A região tem 49% do total de negociações no país. O setor de serviços é o que mais aderiu, com 52,5% dos acordos.