Puxada pela alta da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) ficou em 0,53% em junho, após ter registrado taxa de 0,83% em maio.
Os dados foram divulgados pelo IBGE na manhã desta quinta-feira (08).
Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses fica ainda mais acima do teto da meta do governo para o ano – o centro da meta é de 3,75% em 2021, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.
De acordo com o IBGE, a taxa de 8,35% é a maior para o acumulado em 12 meses desde setembro de 2016 (8,48%).
Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 8 tiveram alta em junho.
Veja abaixo:
- Alimentação e bebidas: 0,43%
- Habitação: 1,10%
- Artigos de residência: 1,09%
- Vestuário: 1,21%
- Transportes: 0,41%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,51%
- Despesas pessoais: 0,29%
- Educação: 0,05%
- Comunicação: -0,12%
O maior impacto na inflação de junho veio do grupo habitação (1,10%), principalmente, por causa da energia elétrica (1,95%). Embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior (5,37%), a conta de luz teve o maior impacto individual no índice do mês, respondendo por 0,09 ponto percentual do IPCA de junho.