Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
As contas do setor público consolidado registraram superávit primário de R$ 15,034 bilhões em novembro de 2021. Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (30).
O número é o melhor para novembro desde 2013 e surpreendeu positivamente o mercado financeiro. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram déficit de R$ 18,140 bilhões.
O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O resultado primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi suficiente para cobrir as despesas públicas.
No acumulado do ano, o setor público soma superávit de R$ 64,604 bilhões. No mesmo período do ano anterior, as contas estavam com déficit de R$ 651 bilhões, consequência do maior gasto com medidas emergenciais para combater a pandemia de Covid-19.
No mês, o resultado foi puxado por superávits de R$ 3,5 bi nas contas do Governo Central e de R$ 11,7 bi da parte dos governos regionais. Já no acumulado até novembro, o Governo Central puxa com déficit de R$ 49,8 bi e os estados e municípios no azul com R$ 110,4 bi. Neste caso, as estatais também contribuem com superávit de R$ 3,9 bilhões.
Quando incluídos os gastos com juros no ano até agora, o resultado nominal é deficitário em R$ 329,415 bilhões de janeiro a novembro. Sozinha, a conta de juros somou R$ 394,019 bilhões no ano.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) continua recuando após ter renovado recorde em fevereiro (90%). Em novembro, a DBGG voltou para o patamar de 81,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em valores nominais, o montante da DBGG é de R$ 6,978 trilhões.
O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2020, a DBGG encerrou em R$ 6,615 trilhões, equivalente a 89,3% do PIB.