Economia

Produção industrial cresce pelo 2º mês seguido, diz IBGE

A produção industrial brasileira aumentou 0,3% em março, após uma alta de 0,7% em fevereiro. Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (03).

De acordo com o IBGE, as variações positivas foram insuficientes para reverter a perda de 2,4% do setor no mês de janeiro e fizeram a indústria fechar o 1º trimestre de 2022 com queda de 0,4%, na comparação com os últimos três meses do ano passado.

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Na comparação com o mesmo período do ano passado, as perdas foram ainda maiores, de 4,5%.

Com o dado negativo revelado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), o setor produtivo segue 2,1% abaixo do patamar apurado em fevereiro de 2020, último mês sem os efeitos da pandemia na cadeia produtiva.

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O gerente responsável pela pesquisa, André Macedo, afirma que alguns fatores que dificultam uma retomada da indústria ainda afligem o segmento: “Questões complicadoras na oferta, que é algo mais global, afetado pelo mercado internacional, e na demanda doméstica”.

Segundo Macedo, as plantas industriais ainda percebem o aumento do custo de produção e refletem a escassez de algumas matéria-prima.

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“A inflação vem diminuindo a renda disponível e os juros sobem e encarecem o crédito. Também o mercado do trabalho, que apresenta alguma melhora, ainda mostra índices como uma massa de rendimentos que não avança”, lamenta o pesquisador.

A atividade industrial com mais influência positiva no mês de março foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias, com crescimento de 6,9%. O setor marca o 2º mês de expansão, mas ainda assim, também não se recupera das perdas de janeiro.

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Outras atividades que contribuíram para a variação positiva de março foram: outros produtos químicos (7,8%), bebidas (6,4%) e máquinas e equipamentos (4,9%), além de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,9%), de couro, artigos para viagem e calçados (8,9%) e de indústrias extrativas (0,9%).

Já entre as 12 atividades em queda, a principal influência partiu de produtos alimentícios (-1,7%), que interrompe quatro meses consecutivos de alta, quando acumulou expansão de 14,9%. “Além de ter partido de um índice mais alto, alguns itens específicos, de produção mais volátil, como o açúcar, acabaram contribuindo para a queda no setor”, afirma Macedo.

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Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,4%) também exerceram importantes impactos no mês. Os recuos nas atividades de ramos de produtos de metal (-3,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,9%) foram outras com quedas a serem consideradas.

Três das quatro grandes categorias econômicas tiveram alta, sendo bens de capital (8%) e bens de consumo duráveis (2,5%) as com maiores taxas positivas. O setor produtor de bens intermediários (0,6%) teve crescimento menor que em fevereiro (1,8%). Já bens de consumo semi e não-duráveis (-3,3%) foi a única com taxa negativa, interrompendo três meses consecutivos de avanço na produção, período em que acumulou alta de 4,3%.

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