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Na tarde de terça-feira (13), os ministros das Finanças da União Europeia (UE) aprovaram formalmente que a Croácia se torne o 20º membro da moeda comum do euro no início de 2023.
O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, disse que a adesão da Croácia confirma que o euro continua sendo uma “moeda global atraente, resiliente e bem-sucedida” e um símbolo de força e unidade.
“Isso é particularmente importante em um momento tão desafiador, quando a agressão da Rússia contra a Ucrânia continua a causar choque em todo o mundo”, afirmou Dombrovskis.
A declaração foi feita em uma cerimônia para marcar a adesão da Croácia, a primeira expansão da zona do euro desde 2015.
O Conselho Europeu, agrupamento de 27 governos da UE, adotou três atos jurídicos necessários para permitir que a Croácia – um Estado-membro da UE desde 2013 – introduza o euro em 1º de janeiro.
Um desses atos estabeleceu a taxa de conversão para entrada em um euro para 7,53450 kunas croatas, com a Croácia agora tendo alguns meses para preparar os aspectos práticos para a troca de moeda.
A Croácia, no sudeste da Europa, é um país independente desde 1991, quando deixou a então Iugoslávia, que, juntamente com a secessão da Bósnia um ano depois, desencadeou anos de guerra devastadora com a Sérvia.
A vizinha Eslovênia, também uma ex-república iugoslava e agora membro da UE, adotou o euro em 2007.
Dezenove países estão atualmente na zona do euro.