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A balança comercial brasileira encerrou o mês de julho com uma superávit de US$ 5,44 bilhões, o que representa uma queda de 22,7% em relação ao mesmo mês de 2021. Os números, divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (1º), mostra ainda que de janeiro a julho de 2022, o saldo da balança foi de US$ 39,6 bilhões, 10,4% menor que nesse mesmo período do ano passado.
O superavit comercial é registrado quando as exportações superam as importações do país. As exportações somaram US$ 29,954 bilhões. As importações atingiram US$ 24,510 bilhões.
Além disso, o saldo de julho de 2022 representa queda de 27% na comparação com julho do ano passado, quando o superávit da balança foi de US$ 7,4 bilhões. Na comparação da média diária, a queda foi de 22,7%.
Nas exportações, o setor que mais cresceu foi a agropecuária, que teve um aumento de 40,2%, totalizando US$ 6,72 bilhões exportados. Seguida da indústria de transformação, com alta de 33,2%. A indústria extrativa registrou uma redução de -5,6% nesse tipo de transação, totalizando US$ 6,69 bilhões exportados em julho.
Já no caso das importações, o Brasil registrou crescimento de 41,6%, chegando US$ 24,51 bilhões importados. Segundo o ministério da Economia, o movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras de produtos como trigo e centeio, fertilizantes brutos, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, e adubos ou fertilizantes químicos.
Importante pontuar que a cadeia de produção desses itens foi fortemente impactada pela guerra na Ucrânia. As relações de importação do Brasil com a Argentina, que é uma grande produtora de trigo, aumentou 17,4%. Já com os Estados Unidos, parceiro do Brasil no setor de petróleo, teve alta de 60,9% nas importações do país norte-americano.