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Nesta terça-feira (31), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que a reforma tributária prevê “a redução de impostos para a indústria”. Ele foi abordado por jornalistas na saída de evento na Febraban, ao lado de Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento.
“A ideia é essa. A reforma tributária prevê a redução de impostos para a indústria. Hoje não tivemos nenhuma discussão a mais sobre isso”, disse o petista.
Haddad ainda afirmou que o antigo modelo de julgamento usado pelo Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), com benefício a contribuintes em teses que classificou como “absurdas”, é uma “vergonha”.
A fala de Haddad foi em referência ao voto de qualidade, extinto durante o Governo Bolsonaro, que autoriza o presidente do colegiado a desempatar julgamentos.
“É uma vergonha o que estava acontecendo no Carf. Não existe nenhum país do mundo com esse sistema de gestão de litígio, nem na OCDE, nem no G20. Não tem como justificar esse sistema, é impossível o próprio contribuinte julgar um ato de infração”, disse Haddad nesta terça.