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Nesta segunda-feira (22), os ministérios do Planejamento e da Fazenda aumentaram a expectativa de inflação neste ano de 5,31% para 5,58% e acréscimo do déficit primário do governo para R$ 136,2 bilhões, de acordo com um relatório apresentado nesta segunda (22).
A projeção aponta um aumento de R$ 28,6 bilhões no rombo das contas públicas. Com isso, o valor passa de R$ 107,6 bilhões (1,0% do PIB) para R$ 136,2 bilhões (1,3% do PIB).
Com isso, as pastas apontaram a necessidade de bloquear R$ 1,7 bilhão em despesas discricionárias (investimentos ou custeio) para conseguir cumprir o teto de gastos, contra uma folga estimada em R$ 13,6 bilhões em março. O detalhamento dos ministérios afetados pelo contingenciamento será divulgado até o fim do mês.
A meta fiscal para 2023 é déficit primário de R$ 238,0 bilhões (2,2% do PIB).