Economia

Governo Lula envia projeto de lei para agilizar processo de falência das empresas e dar mais poder aos credores

Foto: Eduardo Arsand/Pixabay

Nesta quarta-feira (10), o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL), em regime de urgência, que altera a Lei de Falências para agilizar o processo e dar mais poder aos credores

“Os credores possuem pouca influência sobre o destino da massa falida e há pouca transparência em relação às informações do processo. Esses fatores prejudicam os credores e os empresários e, de forma ampla, a eficiência e a produtividade da economia brasileira”, disse o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, em nota.

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Atualmente, uma empresa entra em falência quando não consegue pagar suas dívidas, mesmo depois do processo de recuperação judicial, quando os bens são vendidos para arcar com os pagamentos.

O Governo Lula propõe que os próprios credores entrem em acordo definir o gestor que vai administrar os bens da empresa falida. Hoje, a administração é designada pela Justiça.

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A proposta petista também cria o “plano de falência”, a ser elaborado pelo gestor e submetido aos credores, com o planejamento de venda dos bens.

O projeto dispensa a aprovação judicial para a venda dos ativos e os pagamentos de passivos após aprovação do plano pelos credores e aval do juiz.

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De acordo com a pasta de Fernando Haddad, essa é uma forma de acelerar o processo de falência.

Pinto afirma na nota que atualmente o processo de falência leva cerca de 11 anos: “Com as mudanças para modernizar o processo de falência e eliminar os gargalos, esperamos reduzir os prazos pela metade, aumentar os níveis de recuperação e reduzir o custo do crédito”.

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O projeto de lei do Governo Lula ainda propõe a dispensa da avaliação de bens, que podem ir direto a leilão. 

“Atualmente, o processo de avaliação dura, em média, cinco anos, e, na maioria dos casos, avaliando bens de baixo valor, como mesas, cadeiras e computadores”, diz a nota da pasta.

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O Governo Lula também sugere no PL permitir o pagamento quando não há dúvidas sobre prioridade, como no caso de trabalhadores.

Isso poderia evitar, de acordo com a Fazenda, que disputas sobre prioridades impeçam o pagamento de todos os credores.

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Outra proposta do governo federal são regras para aprovação de um plano de pagamentos sem o acordo entre todas as classes de credores, “por meio de critérios que evitam disputas entre eles”.

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