Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Campo de Búzios, localizado na Bacia de Santos, destacou-se recentemente ao alcançar um marco significativo: a produção de 1 bilhão de barris de petróleo. Operado pela Petrobras em parceria com a Pré-Sal Petróleo (PPSA) e as empresas chinesas CNOOC e CNODC, esse campo é uma potência em águas ultraprofundas.
Desde sua entrada em operação em 2018, o Campo de Búzios tem sido uma fonte vital de produção, com cinco unidades de produção em operação: os FPSOs (navios-plataformas) P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.
Para entender a magnitude desse campo, basta imaginar que a espessura de seu reservatório é comparável à altura do Pão de Açúcar, e sua extensão é mais que o dobro da Baía de Guanabara.
Localizado a 180 km da costa e a mais de 2 mil metros de profundidade, Búzios é incontestavelmente um dos maiores campos de petróleo em águas ultraprofundas do mundo, tanto em termos de extensão quanto de reservas.
Embora seja um gigante em potencial, Búzios ainda não alcançou o título de campo mais produtivo do Brasil, que atualmente pertence ao Campo de Tupi. No entanto, com um aumento constante na produção, espera-se que Búzios assuma essa posição em breve.
Em 2023, a produção de petróleo em Búzios aumentou significativamente, enquanto a do Campo de Tupi diminuiu, apontando para uma mudança iminente.
A Petrobras está otimista quanto ao futuro de Búzios, prevendo um aumento contínuo na produção nos próximos anos com a instalação de novos sistemas. A meta é elevar a capacidade de produção do campo para cerca de 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030.
Este marco representa não apenas um triunfo para a indústria petrolífera brasileira, mas também um passo significativo em direção à autonomia energética do país.