Economia

IPCA-15: Prévia da inflação sobe 0,39% em junho, diz IBGE

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação, registrou uma variação de 0,39% em junho, 0,05 ponto percentual abaixo da taxa de 0,44% registrada em maio, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo IBGE. Em junho de 2023, o índice foi de 0,04%.

O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado financeiro, que previa um IPCA-15 de 0,44% para o mês, segundo o consórcio Bloomberg.

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No acumulado trimestral, o IPCA-15 atingiu 1,04%, abaixo dos 1,12% registrados no mesmo período de 2023. Em 12 meses, a prévia da inflação acumulou uma alta de 4,06%, superior aos 3,70% observados nos 12 meses anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram alta em junho. De acordo com o instituto, o grupo alimentação e bebidas foi o que mais se destacou, com uma alta de 0,98% no índice do mês. Em seguida, vieram os grupos habitação, com alta de 0,63%, saúde e cuidados pessoais, 0,57%, e vestuário, 0,30%.

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Apenas os grupos de transportes e artigos de residência registraram quedas no IPCA-15, com variações negativas de 0,23% e 0,01%, respectivamente.

Os preços de alimentação e bebidas, com impacto de 0,21 ponto percentual, aceleraram 0,98% em junho. Dentro deste grupo, a alimentação no domicílio subiu de 0,22% em maio para 1,13% em junho, destacando-se as altas da batata inglesa (24,18%), leite longa vida (8,84%), arroz (4,20%) e tomate (6,32%).

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Por outro lado, o IBGE verificou quedas nos preços do feijão carioca (4,69%), cebola (2,52%) e frutas (2,28%).

Já a alimentação fora do domicílio acelerou 0,59% em junho, devido às altas no preço do lanche (0,80%) e da refeição (0,51%).

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No grupo habitação, a alta de 2,29% na taxa de água e esgoto foi influenciada pelos reajustes de 6,94% em São Paulo, a partir de 10 de maio; 9,85% em Brasília, a partir de 1º de junho; e 2,95% em Curitiba, a partir de 17 de maio.

O aumento no grupo saúde e cuidados pessoais foi impulsionado pela alta nos preços dos planos de saúde (0,37%), decorrente do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 4 de junho.

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