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Nesta sexta-feira (19), os comerciantes de petróleo, gás, energia, ações, moedas e títulos ao redor do mundo enfrentaram dificuldades operacionais devido a um apagão cibernético que afetou várias plataformas de negociação.
O LSEG Group, que administra a Bolsa de Valores de Londres, relatou que suas plataformas de notícias e dados foram interrompidas globalmente por um “problema técnico de terceiros”.
A Bolsa Europeia de Energia informou que os clientes que utilizam a plataforma Trayport, destinada ao comércio de energia e gás, enfrentaram dificuldades de negociação por conta de problemas de infraestrutura com fornecedores terceirizados.
Fontes comerciais de grandes petrolíferas, incluindo Shell, BP e Vitol, confirmaram que suas operações foram impactadas, mas não responderam aos pedidos de comentários da Reuters.
“Estamos enfrentando a maior interrupção do mercado global,” declarou um operador financeiro à Reuters.
Bancos em diversas partes do mundo também sofreram interrupções. Na Austrália, o Commonwealth Bank relatou dificuldades em transferências de dinheiro para alguns clientes. Na África do Sul, a Capitec enfrentou problemas significativos com pagamentos por cartão, caixas eletrônicos e serviços de aplicativos, enquanto na Alemanha, as operações foram temporariamente interrompidas, mas já estão normalizadas.
O apagão cibernético também começou a impactar os negócios. Os futuros dos índices de ações dos Estados Unidos operavam em queda, com investidores abandonando ações de tecnologia enquanto avaliavam as consequências da interrupção global.
As ações da Microsoft caíram mais de 2,7% nas negociações pré-mercado devido a problemas na nuvem, enquanto Nvidia e Apple recuaram 0,9% e 0,3%, respectivamente. As ações da CrowdStrike Holdings caíram 19% após o governo australiano relacionar algumas interrupções no país a problemas na empresa.
Este apagão ocorre após duas sessões difíceis em Wall Street, onde os investidores estavam avaliando os resultados do segundo trimestre.
