Economia

Reservatórios de hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste atingem níveis críticos em meio à seca

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Em meio à grave seca que afeta várias regiões do Brasil, os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% do armazenamento de energia no país, devem encerrar setembro com apenas 46,9% de sua capacidade, segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado nesta sexta-feira (13). Esse número é inferior às previsões iniciais do mês e reflete a severidade da estiagem.

Além da queda nos níveis de água, a demanda por energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve aumentar em 3,2%, superando a previsão de 1,5% feita na semana anterior. Segundo o ONS, “a redução dos níveis dos reservatórios é esperada durante a estação seca, sendo monitorada continuamente, com a possibilidade de medidas excepcionais”.

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Com chuvas abaixo da média em todo o país, espera-se que usinas termoelétricas sejam acionadas já em outubro, visando garantir o abastecimento. Até o momento, não há risco imediato de desabastecimento, segundo o ONS. No entanto, as perspectivas climáticas são preocupantes, especialmente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que devem enfrentar seca intensa e aumento nas temperaturas, elevando o risco de queimadas.

No subsistema Sul, a projeção é de 48,4% da capacidade dos reservatórios até o fim do mês, enquanto no Norte e no Nordeste, os níveis devem se manter acima de 50%. A região Sudeste/Centro-Oeste, que abriga as maiores hidrelétricas, não tem previsão de chuvas nos próximos meses.

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Diante desse cenário, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o retorno do horário de verão é uma “possibilidade” em estudo, visando reduzir a demanda energética e o uso de usinas térmicas em momentos de pico.

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