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O saldo do Investimento Direto no País (IDP) alcançou US$ 61,3 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de 2024, marcando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2023. Esse valor representa o maior resultado para esse intervalo desde 2022. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (25.nov.2024), no relatório “Estatísticas do setor externo”.
Ao contrário dos investimentos estrangeiros na B3, que envolvem operações de curto prazo, o IDP refere-se ao fluxo de capital destinado a ganhos de longo prazo, como em negócios, empresas, expansão de filiais de multinacionais e projetos de infraestrutura.
Em 2022, o IDP somou US$ 68,5 bilhões, enquanto o maior saldo de janeiro a outubro foi registrado em 2011, com US$ 88,9 bilhões, durante o governo Dilma Rousseff (PT). No entanto, em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, o saldo líquido foi de US$ 34,8 bilhões.
Projeções indicadas no Boletim Focus apontam que o IDP deverá atingir US$ 71,55 bilhões em 2024 e US$ 73,56 bilhões em 2025.
Em outubro de 2024, o IDP foi de US$ 5,7 bilhões, o maior valor para o mês desde 2019, quando somou US$ 8,2 bilhões, representando um crescimento de 86,2% em relação a outubro de 2023.
O saldo acumulado do IDP nos últimos 12 meses, até outubro, foi de US$ 66,0 bilhões, o que corresponde a 3,00% do Produto Interno Bruto (PIB). Em setembro, o valor foi de US$ 63,4 bilhões, e até outubro, alcançou US$ 63,8 bilhões.
De acordo com o Banco Central, houve uma entrada líquida de US$ 6,8 bilhões em participação no capital, enquanto as operações intercompanhia registraram uma saída líquida de US$ 1 bilhão.
