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O dólar fechou em alta de 0,45% nesta quinta-feira (27), cotado a R$ 5,83, o maior valor observado em fevereiro. Durante o pregão, a moeda americana chegou a atingir a marca de R$ 5,83, mas, apesar do aumento diário, acumula uma queda de 0,15% no mês e de 5,68% no ano frente ao real. Esse movimento reflete a instabilidade nos mercados, com as novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou na rede social Truth Social a aplicação de 25% de taxas sobre produtos do Canadá e do México a partir de 4 de março, além de sobretaxas de 10% sobre artigos chineses.
Em contrapartida, o cenário econômico interno apresenta dados mistos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou um aumento no número de desempregados no Brasil. A taxa de desemprego subiu para 6,5% nos três meses até janeiro, contra 6,2% no trimestre encerrado em outubro. Embora tenha ficado abaixo da expectativa de 6,6%, o número representa uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa estava em 7,6%.
Na Bolsa de Valores, o Ibovespa resistiu às turbulências externas, com alta de 0,12%, aos 124.098 pontos, impulsionado por papéis de outros setores. No entanto, as ações da Petrobras sofreram forte queda de 5,42%, após a divulgação de um prejuízo líquido de R$ 17 bilhões no quarto trimestre de 2024, impactando o desempenho do índice.
