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Nesta quarta-feira (24), a candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, afirmou ser “completamente contra a posse de armas no Brasil” e voltou a dizer que, se eleita, irá revogar todos os decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para flexibilizar a posse de armas no país.
Questionada sobre segurança pública, ela também prometeu criar o Ministério Nacional da Segurança Pública com o objetivo de combater o narcotráfico e revisar o código de execução penal.
“Só se combate o narcotráfico com trabalho coordenado das polícias civil, militar, federal e Forças Armadas, em uma coordenação do governo federal”, disse durante um encontro na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, em São Paulo, onde assinou o termo de compromisso “Programa Presidente Amigo da Criança”.
A senadora defendeu ainda que presos considerados de menor periculosidade não sejam mantidos no mesmo local dos apontados como realmente perigosos, porque, segundo ele, isso os “contamina”.
“Tem que revisar o sistema penitenciário brasileiro. O Ministério Nacional da Segurança Pública terá essa responsabilidade: rever o código de execução penal e coordenar o trabalho das polícias. Nós estamos desenhando um projeto para apresentar ao Brasil”, afirmou.
Ainda sobre o tema, ela reafirmou ser “completamente contrária” à posse de armas no Brasil, e prometeu revogar os decretos de Bolsonaro.
Segundo ela, “o país não tem estrutura para isso”, em referência à flexibilização das regras. Muitas vezes, de acordo com Tebet, quem acaba sofrendo as consequências são os jovens da periferia e a família, com resultados dentro de casa.
“Posse de armas não é prioridade no Brasil. A prioridade do Brasil é combater a fome. A posse de armas, nos termos das leis, será fiscalizada, isso já está aí. Então, saberemos quem está comprando e de quem se está comprando, mas o meu governo terá foco em preparar as crianças nas escolas e proteger a família”, afirmou.