Eleições 2022

TSE manda rede social tirar do ar vídeo da CUT que vincula Bolsonaro a mortes pela Covid

Na noite de terça-feira (23), a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Claudia Bucchianeri, determinou que uma rede social exclua um vídeo publicado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) que vinculou o presidente Jair Bolsonaro a mortes pela Covid-19.

Bucchianeri atendeu a um pedido da coligação formada pelo PL, partido de Bolsonaro, e o Republicanos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com os partidos, o vídeo representou propaganda eleitoral antecipada negativa ao atacar a honra de Bolsonaro “vinculando não apenas as mortes de brasileiros pala COVID-19 ao Chefe de Estado, mas a suposta intenção do Presidente da República em praticar o ato”.

Em decisão provisória, Bucchianeri entendeu que os argumentos dos partidos justificam a retirada do conteúdo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Como se sabe, a CUT é uma entidade associativa de representação sindical, voltada à defesa dos trabalhadores, e a sua natureza é de pessoa jurídica sem fins lucrativos. Assim, é necessário reconhecer o seu impedimento legal na promoção de qualquer tipo de propaganda eleitoral na Internet, considerando-se, inclusive, a possível ilegalidade com o dispêndio de recursos financeiros para produção de material publicitário direcionado a campanha política”, escreveu.

Na decisão, a ministra do TSE citou que o vídeo diz que “’necropolítica’ não é só deixar morrer, é fazer morrer também” e traz expressões como “negacionismo”, “Falta de empatia”, “desinformação”, e “em breve fora do palácio”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Para Bucchianeri, há indícios de que ocorreu a propaganda eleitoral irregular e que o canal da entidade pode ter divulgado conteúdo eleitoral, o que é proibido.

“Nesse cenário, mostra-se plausível a pretensão da coligação representante, pois se vislumbra, ainda que em tese, a possível caracterização do ilícito de propaganda eleitoral irregular”, afirmou a ministra.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile