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O PDT de Ciro Gomes pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), já nas eleições deste ano, por ele supostamente ter transformado as comemorações do Dia da Independência em evento de campanha.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi protocolada na manhã desta quinta-feira (08) e está sob responsabilidade do corregedor da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.
De acordo com o PDT, Bolsonaro teria se aproveitado seu cargo para praticar “abuso do poder político e abuso do poder econômico”.
“Constitui fato público e notório que o Senhor Jair Messias Bolsonaro realizou atos de campanha durante o desfile cívico comemorativo do bicentenário a independência do Brasil, no dia 07/09/2022, em Brasília, através do uso do cargo com o fito de desvirtuar o evento para promoção de sua candidatura”, afirmou o PDT.
“Além do uso da estrutura do evento (palanque, veiculação através da TV BRASIL), que foi custeado com o Erário, o primeiro Investigado (Bolsonaro) cumprimentou pessoas, posou para fotos com aliados e, em discurso realizado de cima de um trio elétrico, conclamou apoiadores a votarem nele no primeiro turno e convencer aqueles que pensam ‘diferente de nós’”, disse o partido de Ciro, para tentar comprovar que a comemoração oficial virou ato eleitoral.
Além de Bolsonaro, o PDT pede a inelegibilidade do candidato a vice, general Braga Netto.