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A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a “super live” feita nesta semana pelo ex-presidiário Lula (PT) com artistas, intelectuais e influenciadores que apoiam o petista nas eleições deste ano.
Os advogados de Bolsonaro argumentam que houve abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação por parte de Lula.
Isso pois houve uma grande campanha de transmissão ao vivo do evento pelas redes sociais, bem como em bares e restaurantes em localidades distintas no Brasil.
Eles argumentam Lula e sua campanha “se valeram da junção de dezenas de artistas de renome (de cachês são milionários!), como forma de chamar a atenção para a eleição de Luís Inácio Lula da Silva e obter engajamento eleitoral em redes sociais”.
Os advogados de Bolsonaro afirmam que a realização do evento “megalomaníaco” às vésperas do encerramento do período de comícios acontece em um tempo que não tornaria hábil “qualquer conduta reativa dos adversários, edificável em homenagem à paridade de armas”.
Eles também afirmam que houve posição contrária a uma suposta tentativa de Lula de “colonizar” as artes apenas em favor de determinado lado político.