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O apresentador de TV Pedro Bial comentou neste domingo (9), que sentiu na pele “o que é estar na parte linchada de um linchamento virtual”, após criticar a diretora Petra Costa e o “documentário” “Democracia em Vertigem”.
“É com a carcaça moída e esfolada de tanta pancada virtual que venho a público acenar: bandeira branca. Amor. Eu peço paz”, escreveu Bial, em um artigo publicado no jornal O Globo.
“Esta semana, experimentei, mais uma vez, o que é estar na parte linchada de um linchamento virtual. Eu, que vivo de acolher as opiniões das pessoas, caí na temeridade de dar a minha”.
Confira a íntegra do texto de Bial:
“É com a carcaça moída e esfolada de tanta pancada virtual que venho a público acenar: bandeira branca. Amor. Eu peço paz.
Esta semana, experimentei, mais uma vez, o que é estar na parte linchada de um linchamento virtual. Eu, que vivo de acolher as opiniões das pessoas, caí na temeridade de dar a minha.
Eu não peço desculpas, nem peço que me peçam desculpas.
Amigos, foi só uma conversa. Dessa vez, eu estava no papel de convidado, em programa matinal de rádio, informal como conversa de bar, marcado pela leveza e irreverência na abordagem dos assuntos. Palavras ditas num papo assim, transcritas para o papel, ganham peso enganoso, o sorriso na voz se perde. Não me queixo, faz parte.
Nem reclamo da prática jornalística de tirar de contexto e contrastar, a fim de buscar a essência da notícia. Parece fácil, mas é um exercício difícil, onde se erra mais do que se acerta. Por exemplo, publica-se antes a frase editada ‘é uma menina sob as ordens de mamãe’, do que a integral ‘numa leitura psicanalítica mais profunda, é uma menina sob as ordens de mamãe’.
É do jogo, adiante.”