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O presidente Jair Bolsonaro (PSL), decidiu que não participará das manifestações em defesa do governo, programadas para o próximo domingo (26). Bolsonaro também teria orientado seus ministros a não comparecerem também.
Inicialmente o presidente cogitou participar do ato para contrapor às manifestações do dia 15, contra o contingenciamento de recursos na educação superior.
Na segunda-feira, o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, havia informado que não estava decidido se o presidente iria ou não. Questionado pela Reuters se Bolsonaro havia decidido não participar e dito aos ministros que eles também não deveriam ir, o porta-voz respondeu: “Sim, foi isso mesmo”.
O ato, que surgiu de grupos de apoiadores nas redes sociais, tem causado divergência dentro do próprio partido de Bolsonaro, o PSL.
A grande polêmica em torno da manifestação está no fato de as primeiras convocações terem centrado fogo no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive falando em fechamento das duas instituições.
Os defensores do ato têm tentado amainar o tom do protesto, que deve agora focar na defesa do governo e da reforma da Previdência, e centrar fogo no chamado centrão, grupo do Congresso apontado como o vilão que tem impedido o governo de avançar.