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PF atribui a Rodrigo Maia corrupção, lavagem de dinheiro e ‘caixa 3’

A Polícia Federal (PF), atribuiu ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ‘caixa 2’ nas investigações que envolvem a delação premiada da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com a PF, o deputado, que é identificado como Botafogo na planilha da empreiteira, teria recebido R$ 350 mil nas eleições de 2010 e 2014.

No dia 23, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin deu 15 dias para a Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, decidir se oferece denúncia – ela também pode devolver com solicitação de novas investigações. O relatório, do dia 22, é assinado pelos delegados Bernardo Guidali Amaral e Orlando Cavalcanti Neves Neto.

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A conclusão da PF que coloca Maia contra a parede ocorre em meio a um clima nervoso que paira entre delegados da corporação e o presidente Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, o presidente tem declarado que é ele ‘quem manda’ na instituição. Bolsonaro decidiu trocar, subitamente, o superintendente da PF no Rio, delegado Ricardo Saad.

A Polícia Federal afirma que ‘em setembro de 2010 ocorreu o recebimento de parte da vantagem indevida do delito de corrução passiva, cerca de R$ 100 mil, por parte da campanha de Cesar Maia ao cargo de Senador da República, com a intermediação de Rodrigo Maia, feito pelo Grupo Odebrecht, mediante a utilização de empresas parceiras do GRUPO Petrópolis (Cervejaria Itaipava), as distribuidoras de bebidas Leyroz de Caxias, no valor de R$ 80 mil e Praiamar Distribuidora, na quantia de R$ 20 mil’.

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“De modo similar, em 2014 ocorreu o recebimento de vantagens indevidas por parte de Rodriga e Cesar Maia, valor total de R$ 250 mil, sendo que R$ 200 mil foram doados pela Praiamar para a campanha à reeleição de Rodrigo Maia ao cargo de Deputado Federal, e R$ 50 mil, doados pela Grupo Petrópolis (Cervejaria) para a campanha de César Maia ao cargo de Senador da República”, afirma a PF.

A PF também atribui os crimes a João Marcos Cavalcanti de Albuquerque (corrupção passiva), ex-chefe de gabinete de César Maia na Prefeitura do Rio, o empresário Walter Faria (lavagem de dinheiro), dono do Grupo Petrópolis, e Roberto Fontes Lopes, sócio e proprietário da Leyroz e da Praiamar (lavagem de dinheiro).

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Leia o relatório da PF: 

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