O vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral, o arquivamento de duas ações movidas contra a chapa formada por Bolsonaro e Mourão nas eleições de 2018, informa o Estadão.
Os ministros do TSE começaram a avaliar, nesta semana, a ação movida pelas coligações dos então candidatos Guilherme Boulos, do PSOL, e Marina Silva, da Rede, que acusam a chapa de Bolsonaro de abuso de poder econômico.
O então candidato teria compartilhado um print de um grupo supostamente denominado “Mulheres com Bolsonaro” — que, na verdade, teve o nome real alterado por uma ação de hackers. O grupo se chamava “Mulheres unidas contra Bolsonaro”.
Segundo o vice-procurador, não foram apresentadas provas de que a chapa “Bolsourão” cometeu abuso de poder econômico nem comprometeu a lisura do processo eleitoral. “Reprovabilidade não é o mesmo de gravidade. Cometimento de crime não é o mesmo de abuso de poder”, afirmou o vice-procurador-geral eleitoral.
O mesmo entendimento teve o ministro e relator do caso, Og Fernandes, que pediu o arquivamento das ações. Em função de um pedido de vista de Edson Fachin, o julgamento foi suspenso.