Coronavírus

Médicos chineses identificam mutações do coronavírus

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Nos últimos dias, o surto de novos casos da covid-19 na China, tem sido acompanhada com atenção pela comunidade científica internacional. Os médicos chineses observaram manifestações do coronavírus de modo diferente do que ocorreu desde dezembro do ano passado, no epicentro do surto, em Wuhan, no nordeste do país. Os episódios registrados agora, mais ao norte, sugerem que o vírus pode estar sofrendo mutações, dificultando os esforços para o rastrear e eliminá-lo, informa a Veja.

Pacientes localizados nas províncias chinesas de Jilin e Heilongjian parecem portar o vírus por um longo período de tempo e demoram mais para dar resultados negativos, disse à televisão estatal Qiu Haibo, citado pela agência Bloomberg. Foi verificado ainda, que, nos casos recentemente identificados, os contaminados demoram de uma a duas semanas para desenvolver os sintomas depois da infecção – e esse início tardio pode dificultar o rastreamento da disseminação de casos antes que se espalhem. “Esse tempo maior sem sintomas de infectados gerou situações preocupantes, com aglomerados familiares que podem estar acelerando a velocidade de transmissão do vírus”, disse Qiu.

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Cerca de 46 casos foram registrados em três cidades chinesas, nas últimas duas semanas – ressurgimento que provocou novas medidas de bloqueio em uma região onde vivem mais de 100 milhões de pessoas.

Há preocupação, mas há sobretudo a oportunidade de monitorar e catalogar formas diferentes do novo coronavírus, atalho para o desenvolvimento de remédios e, sobretudo, de vacinas.

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