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O Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) estabeleceu um prazo de 15 dias para que o coordenador da operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, apresente informações sobre atos considerados suspeitos por parte da força-tarefa. O tempo foi comunicado a Dallagnol nesta quinta-feira (9).
Na resolução, o relator ressalta que a apresentação das explicações se dá na condição de “interessado”, portanto, sem a obrigatoriedade de manifestação.
Entre os fatos apresentados na solicitação estão a possível “camuflagem” dos nomes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Em uma tabela dentro de uma denúncia apresentada em dezembro de 2019 pela força-tarefa da Lava Jato, os presidentes da Câmara e do Senado aparecem como “Rodrigo Felinto” e “David Samuel”. Suspeita: disfarçar quebras de sigilo.
E outra denúncia pela Lava Jato, além das acusações de que agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal norte-americana, teriam atuado em investigações realizadas no território nacional.