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Lava Jato delata donos da Avianca por corrupção na Transpetro

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Os donos da Avianca foram denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro, operação constatou que ele firmaram contratos dando um prejuízo fiscal de R$ 650 milhões.

Nesta quinta-feira (24) a Lava Jato no Paraná indiciou os irmãos Germán Efromovich e José Efromovich, que são os donos da Avianca, por corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações os dois homens haviam firmado contratos  com a Transpetro para construção de navios por estaleiros de propriedade dos dois.

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Ao todo o prejuízo à estatal foi de R$ 650 milhões. Os irmãos entregaram apenas um dos 12 navios contratados, mesmo após o recebimento dos valores adiantados com devolução de uma parte para pagamento de propina a Sérgio Machado, que presidia a Transpetro.

“O esquema de corrupção nos contratos para construção de navios gerou prejuízos incalculáveis para a Transpetro e a indústria naval brasileira. Movido pelo recebimento de vantagens indevidas milionárias, Sérgio Machado praticou atos para favorecer o estaleiro Eisa quando já era evidente a sua inaptidão para a construção dos navios contratados”, afirmou a procuradora da República Luciana Bogo, que assina a acusação.

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Ainda segundo a denúncia, Germán apenas em propina pagou cerca de US$ 17,3 milhões a Machado entre 2009 e 2013, pelos contratos para construção de 8 navios nos estaleiros Mauá e Eisa. Logo após o fechamento do contrato, ele pagou mais US$ 4 milhões, também no exterior, na contratação de mais 4 navios.

Ministério Público Federal colocou na peça que as manobras dos empresários em contas e investimentos no exterior para serviram para viabilizar o pagamento da propina, que inclusive acrescentou um acordo de fachada com Machado para investimento em campos de petróleo no Equador.

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Propositalmente, Germán rescindiu o acordo com o objetivo de pagar a propina a Machado em forma de multa. E então para receber os valores, Machado, abriu contas na Suíça em nome de offshores.

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*Dicionário Gazeta Brasil:

  • Offshore: Offshore é o nome dado às empresas e contas bancárias abertas em territórios onde há menor tributação para fins lícitos. A maioria das companhias atua como subsidiária das matrizes instaladas no Brasil. O principal objetivo dessas empresas é pagar menos impostos, elas inclusive mantêm no exterior parte do dinheiro obtido com as atividades.

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