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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma parceria com o Facebook e o WhatsApp para combater a desinformação e abusos durante as eleições 2020.
O acordo faz parte de uma série de medidas tomadas pelo tribunal para incentivar a circulação de informações oficiais sobre o processo eleitoral.
Segundo o TSE, as plataformas ofereceram produtos e serviços, sem custo aos cofres públicos.
“Agradeço o espírito de cooperação e enfatizo a importância dessa parceria para o TSE, para a democracia brasileira e para o país de uma maneira geral”, disse o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso.
Barroso disse que esses meios são utilizados com maus propósitos para obter vantagem ilícita, para difamar pessoas, desconstruir componentes essenciais da democracia que é a informação verdadeira.
Ele afirmou que a parceria é uma tentativa de eliminar a circulação de notícias falsas, uso indevido de robôs, impulsionamentos ilegais e uso de perfis falsos.
Facebook Brasil
A parceria com o Facebook prevê a disponibilização da ferramenta “Megafone” para divulgação, nos dias anteriores à eleição, de mensagens aos usuários brasileiros no Feed de Notícias sobre as eleições de 2020, especialmente acerca da organização e das medidas de segurança sanitária no dia da votação.
No Instagram, os usuários vão contar com figurinhas com a temática das eleições municipais. A plataforma também vai se aliar ao TSE para divulgação da campanha sobre mais mulheres na política, que será apresentado em outubro.
O acordo de cooperação com o WhatsApp apresenta uma série de medidas, como a criação de um chatbot para ajudar na circulação de dados oficiais do TSE sobre o processo eleitoral e a votação.
Basta adicionar o número +55 61 9637-1078 na lista de contatos para iniciar uma conversa com o canal interativo, que disponibiliza as principais informações das eleições.
Também será estabelecido um canal de comunicação específico com o TSE para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido nos Termos de Serviço do aplicativo nem pela legislação eleitoral.
Recebidas as denúncias, o WhatsApp conduzirá uma apuração interna para verificar se as contas indicadas violaram as políticas do aplicativo e, se for o caso, bani-las. O canal será desativado em 19 de dezembro com o fim do processo eleitoral deste ano.
*Com informações de TSE