Dentro de suas semanas a primeira remessa da vacina chinesa que foram autorizadas a serem importadas pela Anvisa ontem (24) devem chegar no Brasil. Ao todo são 6 milhões de doses prontas pra uso, que vão ficar na literalmente na geladeira, pois o imunizante chinês não tem comprovação de eficácia no estudo brasileiro e nem mesmo o registro da Anvisa pra ser usado na população.
A coronavac ainda passa por testes e o estudo divide os pacientes entre os que receberam a vacina e os que receberam placebo.
A conclusão da pesquisa só deve ocorrer se for constatado no estudo que as pessoas que tomaram o placebo (e, portanto, não foram imunizadas pela vacina em teste) contraíram a Covid-19.
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas foi quem previu a chegada das doses vindas da China, à CNN, ele inclusive comemorou a decisão da Anvisa de autorizar a importação da primeira remessa com 6 milhões de doses da coronavac. “É uma decisão correta, não havia motivo pra não apressar essa decisão”, disse ele.
Segundo Dimas Covas, essa liberação sinaliza positivamente para um outro pedido feito pelo Butantan, que seria o de importar os insumos para fabricar 40 milhões de doses no Brasil. Para eles, essa é a autorização mais importante.
Porém, para conseguir fazer a distribuição em massa tudo dependerá da estratégia do Ministério da Saúde, através do Plano Nacional de Imunização. O Butantan e o governo de São Paulo mantém a expectativa de que assim que comprovada a eficácia da coronavac o Ministério irá firmar um compromisso de distribuir o imunizante.
