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Covid-19: Vacina de Oxford apresenta “inúmeras vantagens”, dizem infectologistas

A vacina de Oxford tem “inúmeras vantagens” em relação às demais que estão sendo desenvolvidas para proteção contra a covid-19, segundo infectologistas consultados pelo R7.

A 1ª se refere à facilidade de conservação e distribuição. “É uma vacina que não precisa de temperaturas negativas para ser conservada e tem frascos com múltiplas doses, sendo dez doses em cada frasco, o que facilita o armazenamento”, explica Rosana Richtmann, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

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“É uma vacina útil para o Brasil, que tem vários climas, já que ela não exige uma cadeia de frio mais intensa, como a da Pfizer e da Moderna”, complementa o infectologista Carlos Lazar, professor da disciplina de moléstias infecciosas na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Outro ponto alto diz respeito à sua segurança. Rosana ressalta que o imunizante se mostrou seguro nos testes e que as reações adversas apresentadas foram consideradas “normais” de vacina, como febre e dor de cabeça.

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Não foi confirmada a relação da mielite transversa, manifestação neurológica que afeta os nervos periféricos da coluna, relatada por uma voluntária que participou dos testes no Reino Unido, com a vacina. O caso chegou a paralisar os testes do imunizante no mundo todo, retomados em seguida. A doença foi classificada como idiopática, ou seja, que se manifesta espontaneamente ou de origem desconhecida.

Já em relação à eficácia, resultados preliminares da fase 3 dos estudos clínicos, publicados no periódico científico Lancet, demonstraram uma eficácia média de 70% de proteção contra a covid-19 – variação de 62% a 90%, de acordo com a dose. 

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“A eficácia variou um pouco nos resultados iniciais, porém o resultado mais recente fala em torno de 70% de proteção. Mas a melhor notícia em relação a isso é que nenhuma pessoa que tomou a vacina teve a doença [covid-19] grave nem morte. Então, é uma vacina que se mostrou altamente eficaz para as doenças graves, diminuindo assim a necessidade de hospitalização”, afirma Rosana.

No Reino Unido, o intervalo entre as duas doses da vacina será de 12 semanas (três meses), o que foi considerado o período ideal para se alcançar a proteção de 70%.

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“O tempo para ficar de fato imune seria um pouco maior do que o de outras vacinas, pois o intervalo entre as doses é de 3 meses. Então, para estar de fato imune, deve levar pelo menos mais duas a três semanas, sendo, portanto, um intervalo de 4 meses entre iniciar a vacinação e estar plenamente protegido”, esclarece a infectologista. “Lembrando que a primeira dose vai oferecer cerca de 50% de proteção. Já é um avanço, mas para ter a proteção de 70%, seriam com as duas doses”.

Na opinião de Lazar, esse seria um ponto negativo da vacina: “A eficácia e o número de doses ainda são controversos. Depois que começar a vacinar, essas questões serão aprimoradas. Mas é melhor que não ter vacina. Sem vacina, não temos proteção nenhuma”.l

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Durante a 3ª e última fase de testes da vacina de Oxford um erro acidental na dosagem levou a uma eficácia acima da média, de 90%. Isso aconteceu com um grupo que recebeu meia dose da vacina na primeira dose e uma dose completa um mês depois. Já aqueles que receberam duas doses completas, da primeira e segunda vez, tiveram resposta imune menos eficaz, de 62%. 

Compreender a imunização a longo prazo da nova tecnologia utilizada pela vacina é considerada uma desvantagem do imunizante, de acordo com Rosana. Diferentemente das vacinas convencionais, como a CoronaVac, a vacina de Oxford usa uma plataforma nova a partir de adenovírus de chipanzés. Modificado em laboratório, esse vírus funciona como uma veículo para introduzir um fragmento de uma proteína do coronavírus que vai instruir o organismo a criar uma resposta imunológica contra ele.

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“A melhor vantagem é o fato de ser uma vacina que, de fato, o governo brasileiro já fez negociação com número de doses e já há também transferência de tecnologia para a Bio-Manguinhos”, observa a infectologista. 

A vacina de Oxford contra a covid-19 é a principal aposta do governo brasileiro para combater a doença. O país tem acordo de compra e transferência de tecnologia do imunizante, que, após aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), será produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde deve receber 15 milhões de doses da vacina de Oxford em janeiro e 15,2 milhões em fevereiro. 

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A Fiocruz deve solicitar autorização para uso emergencial da vacina à Anvisa até esta quarta-feira (6). Já o pedido de registro deve levar ao menos 15 dias, segundo a Fiocruz, por questões burocráticas. A fundação divulgou que vai entreguar o primeiro 1 milhão de doses entre os dias 8 e 12 de fevereiro. A previsão é que produza 210,4 milhões de doses ao longo de 2021.

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