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Em entrevista nesta quinta-feira (25), o ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que “o Brasil tem que se tornar autossuficiente e tem que ser polo exportador para a América do Sul” ao falar sobre as vacinas contra a Covid-19.
Com produção nacional e exportação de vacinas, será possível “criar um cinturão de proteção” para conter as reinfecções, disse o ministro. Para Pazuello, não adianta apenas o Brasil estar imunizado.
“Se não vacinarmos a América do Sul, não estaremos seguros”, afirmou. Os países vizinhos também precisam de vacinas e é por isso que o Brasil precisa fabricar a vacina, disse Pazuello, destacando a importação da tecnologia da AstraZeneca para produção nacional da vacina de Oxford.
“A partir de julho nós fabricaremos o IFA (na Fiocruz) e estamos em tratativas com o Butantan para, a partir do final do ano, produzir o IFA da vacina chinesa (CoronaVac)”.
O ministro comentou a marca de 250 mil mortes no país e exaltou o papel do serviço público. “É horrível perder 250 mil brasileitos, mas poderia ter sido o triplo”, disse o ministro ao elogiar os trabalhadores da saúde que salvaram 9,3 milhões de pessoas.
Na entrevista, ele também disse que não falta verba para o combate à pandemia, mas gestão, ao destacar que há R$ 18 bilhões disponíveis nos municípios.
Sobre a recente aprovação pela Anvisa da vacina da Pfizer, o ministro disse que as negociações com a farmacêutica continuam, mas que a compra só acontecerá quando houver autorização pelo Congresso.