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Em avaliação publicada nesta sexta-feira (21), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que os números reais das mortes causadas pela pandemia da covid-19 são até três vezes os registros oficiais feitos pelos países e poderiam somar entre 6 milhões e 8 milhões de óbitos em todo o mundo.
A diferença entre os números oficiais e as estimativas ocorre por vários motivos, segundo a entidade.
A agência mundial da saúde aponta que a pandemia causou mortes indiretas por falta de acesso à saúde, aumento do suicídio e pela crise social. Além disso, existem amplas evidências de pessoas que morreram e que nunca foram restadas.
O resultado desse cenário, segundo a OMS, é que a real taxa de óbitos por conta da pandemia poderia ser entre duas e três vezes os dados oficiais de pessoas contabilizadas, que hoje é de 3,2 milhões.
“Covid-19 é apenas uma fração da história”, afirmou William Msemburi, que comanda o levantamento.
Samira Asma, representante da OMS, confirmou a conclusão do levantamento. “Estimamos que o número real de mortes seja de duas a três vezes maior que os dados oficiais”, disse.
De acordo com a OMS, hoje os números oficiais apontam para 153 milhões de pessoas contaminadas além das 3,2 milhões de mortes. A covid-19 ainda entrou para a lista das principais responsáveis por óbitos no mundo, ocupando hoje a sexta posição. A liderança no ranking continua sendo de doenças cardíacas. Mas a covid-19, mesmo contando apenas os números oficiais, já matou mais que diabete, câncer do pulmão e Alzheimer.
Em um outro alerta, 26 dos maiores especialistas do mundo apontam que existem indicadores claros de que a covid-19 se transformará em uma doença endêmica no planeta, o que exigirá um controle permanente por meio de vacinas e outras medidas.