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Em depoimento à Polícia Federal (PF), o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda, disse que não guardou o backup com as conversas que mostram que ele foi supostamente pressionado por superiores pela compra da vacina indiana Covaxin.
Luis Ricardo afirmou, de acordo com O Globo, que trocou de celular e que não salvou os arquivos originais do antigo aparelho.
Ele disse que fez os “prints” das mensagens e que encaminhou todo o material ao irmão. Esses prints também não foram entregues por ele à PF.
A informação, diz o jornal, surpreendeu os investigadores, que consideraram estranha a mudança do aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor.
Decisões recentes do STJ têm considerado que prints de WhatsApp, sem acesso aos arquivos originais, não podem ser considerados como provas válidas.
No depoimento, Luis Ricardo disse também que não gravou a conversa que ele e seu irmão tiveram com o presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de março, quando denunciaram as irregularidades.