Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Ao relatar mais 21 mortes, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que o primeiro surto de Covid-19 do país um “grande desastre”
A mídia estatal disse que 174.440 pessoas foram encontradas com sintomas de febre apenas nesta sexta-feira (13), enquanto o país luta para retardar a propagação do Covid-19 em sua população não vacinada.
A Coreia do Norte disse no sábado que um total de 27 pessoas morreram e 524.440 adoeceram em meio a uma rápida propagação da febre desde o final de abril. Ele disse que 280.810 pessoas permanecem em quarentena.
A mídia estatal não disse especificamente quantos casos de febre e mortes foram confirmados como casos de Covid-19.
Durante uma reunião sobre estratégias de combate ao vírus no sábado (horário local), Kim descreveu o surto como uma “grande interrupção” histórica e pediu união entre o governo e o povo para estabilizar o surto o mais rápido possível.
A reunião discutiu a “distribuição imediata de medicamentos de emergência” e a introdução de “táticas de tratamento científico e métodos de tratamento para diferentes pacientes, incluindo aqueles com constituições especiais”, informou a KCNA.
Kim disse ter “fé de que podemos superar essa doença infecciosa maliciosa no menor período possível”, acrescentou o relatório.
O país impôs bloqueios nacionais na quinta-feira depois de confirmar suas primeiras infecções por Covid-19 desde o início da pandemia.
Kim disse que seguiria o modelo chinês de prevenção de vírus.
“Devemos tirar lições das experiências e conquistas frutíferas na prevenção do vírus do Partido Comunista da China e de seu povo”, disse ele.
A mídia estatal disse que testes de amostras de vírus coletadas no domingo de um número não especificado de pessoas com febre na capital do país, Pyongyang, confirmaram que estavam infectadas com a variante Omicron. Até agora, o país confirmou oficialmente uma morte ligada a uma infecção por Omicron.
Especialistas dizem que uma falha no controle da propagação do Covid pode ter consequências devastadoras na Coreia do Norte, considerando o sistema de saúde precário do país e que seus 26 milhões de pessoas não estão vacinadas.
Até agora, a Coreia do Norte evitou ofertas de vacinas contra Covid da China e da Rússia, e por meio do esquema Covax da Organização Mundial da Saúde, aparentemente porque a administração das vacinas exigiria monitoramento externo.
Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, em Seul, disse que o reconhecimento público do regime de casos de coronavírus significa que “a situação de saúde pública deve ser grave”.
Com Reuters, Associated Press e Agence France-Presse