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O engenheiro Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato e ex-diretor ex-diretor de Abastecimento da Petrobras , morreu neste sábado (13), aos 68 anos, vítima de um câncer. Condenado a mais de 70 anos de prisão em processos sobre a Lava Jato, Costa respondia em liberdade por causa dos acordos de colaboração.
Costa estava tratando um câncer no pâncreas e não resistiu à evolução da doença.
Paulo Roberto Costa, chegou a ser preso em 2014, quando se iniciaram as diligências da operação, mirando a realização de contratos fraudulentos com a empresa. Ele foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Foi a partir dos depoimentos dele que os policiais desvendaram como funcionava a distribuição de recursos desviados da estatal.
Parte dos recursos do superfaturamento era usado para pagar propina a diretores da Petrobras e também para abastecer o caixa de partidos políticos, no caso o PT, PMDB e PP.
A gestão de Costa na Petrobras começou em 2004, indicado pelo ex-deputado José Janene, e se estendeu até 2012. Dias após ser preso na Lava Jato, ele conseguiu um habeas corpus, mas a ação foi suspensa e o ex-diretor foi preso novamente. Dois meses depois, decidiu aceitar o acordo de delação para diminuiu o tempo de pena.