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A China anunciou neste domingo (21) sua primeira nova morte por COVID-19 em quase meio ano, à medida que novas medidas estritas são impostas em Pequim e em todo o país para evitar novos surtos.
A morte do homem de 87 anos em Pequim foi a primeira relatada pela Comissão Nacional de Saúde desde 26 de maio, elevando o número total de mortos para 5.227. A morte anterior foi relatada em Xangai, que passou por um grande aumento de casos na primavera.
A China anunciou no domingo 24.215 novos casos detectados nas últimas 24 horas, a grande maioria deles assintomáticos.
Embora a China tenha uma taxa geral de vacinação de mais de 92% tendo recebido pelo menos uma dose, esse número é consideravelmente menor entre os idosos – principalmente aqueles com mais de 80 anos – onde cai para apenas 65%. A comissão não deu detalhes sobre o estado de vacinação do último falecido.
Essa vulnerabilidade é considerada uma das razões pelas quais a China manteve suas fronteiras fechadas e manteve sua política rígida de “zero-COVID” que busca eliminar infecções por meio de bloqueios, quarentenas, rastreamento de casos e testes em massa, apesar do impacto na vida normal e a economia e a crescente raiva pública contra as autoridades.