Nesta segunda-feira (03), a União Europeia (UE) propôs que viajantes totalmente imunizados com vacinas contra Covid-19 aprovadas pelo bloco possam visitar os 27 países da região.
A proposta confirma a decisão das autoridades europeias de excluírem do esquema, ao menos por enquanto, as vacinas chinesas, como a CoronaVac.
Em comunicado, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, informou que pediu aos governos dos 27 países do bloco, responsáveis por tomar as decisões relativas às fronteiras, que “suspendam as restrições às viagens não essenciais de pessoas vacinadas” ao bloco.
Atualmente, a UE autorizou o uso de quatro vacinas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson. A Sputnik V, desenvolvida pela Rússia, está sendo analisada pela Agência Europeia de Medicamentos. Até agora, porém, nenhuma vacina chinesa está sendo revisada pelo órgão.
O comunicado diz que outras vacinas poderão ser adicionadas à lista de permissão de viagens se receberem sinal verde da OMS. A Coronavac, usada no Brasil, e o imunizante desenvolvido pela Sinopharm estão sendo analisados pela entidade.
A Comissão Europeia também quer que o bloco receba viajantes de países bem-sucedidos no combate ao vírus. O sistema proposto teria como base a média de casos registrados por cada 100 mil habitantes em um período de duas semanas.
No momento, a Comissão Europeia recomenda uma proibição geral de entrada de viajantes no bloco, exceto para viagens essenciais de negócios. A maioria dos países-membros está respeitando essa regra.