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A última instância da Justiça da Itália julgou nesta quarta-feira o atacante Robinho e um amigo dele (Ricardo Falco). Ambos foram condenados nas instâncias inferiores a 9 anos de prisão por violência sexual de grupo contra uma mulher.
A audiência que analisa o recurso apresentado pelo jogador terminou após trinta minutos. Cinco juízes (quatro homens e uma mulher) da 3ª Seção Penal vão divulgar a sentença até o início da tarde (horário do Brasil).
Um dos advogados de Robinho, Alexsander Guttieres deixou a Corte de Cassação de Roma, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil, sem dar declarações. O jogador, que está no Brasil, falava com os advogados italianos por meio de um aplicativo de mensagens.
Durante a curta sessão, apenas um dos advogados de Robinho, Franco Moretti, fez a sustentação oral. Ele disse que a relação entre a mulher e Robinho foi consensual, e tentou trazer à audiência pontos sobre a conduta da vítima e citou um dossiê da vida privada da vítima, que foi rechaçado no julgamento em 2ª instância.
O presidente da audiência na Corte de Cassação, Luca Ramacci, chamou a atenção do advogado do jogador, dizendo que ali não era o local indicado para tal discussão.
A vítima, que completa 32 anos nesta sexta-feira, acompanhou a audiência. Ela disse que não queria comparecer ao tribunal, mas foi convencida pelo seu advogado.