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A Justiça Criminal do Rio de Janeiro realiza nesta sexta-feira (18) a primeira audiência de instrução e julgamento do processo contra oito réus pelas mortes de dez atletas da base do Flamengo após um incêndio no Ninho do Urubu, em Vargem Grande. O caso ocorreu no dia 8 de fevereiro de 2019.
Nesta sexta-feira, serão ouvidas as testemunhas de acusação. Os acusados são:
- Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo;
- Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo;
- Marcelo Maia de Sá, diretor-adjunto de patrimônio do Flamengo;
- Claudia Pereira Rodrigues, representante da Novo Horizonte Jacarepaguá (NHJ), empresa que forneceu os contêineres;
- Weslley Gimenes, Danilo Duarte e Fábio Hilário da Silva, engenheiros responsáveis pela instalação e manutenção dos contêineres;
- Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração da Colman Refrigeração, que realizava a manutenção no ar condicionado do contêiner onde ocorreu o incêndio.
Inicialmente, o Ministério Público denunciou 11 pessoas, mas três foram absolvidas pelo juiz. Carlos Noval, ex-diretor de base do Flamengo, e Luiz Felipe Pondé, engenheiro que trabalhou no CT, foram absolvidos por falta de provas. Marcus Vinicius Medeiros, monitor que trabalhava no CT, também foi absolvido, mas o MP recorreu da decisão.
O incêndio aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019, no momento em que os jogadores da base do Flamengo dormiam no contêiner, quando um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado provocou as chamas. Dez jovens entre 14 e 16 anos morreram. Foram eles: Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías.