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Robinho deve cumprir pena por estupro no Brasil, decide STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Robinho, condenado por estupro na Itália, deve cumprir sua pena no Brasil. A decisão foi baseada no voto do relator do caso, ministro Francisco Falcão, que obteve o apoio de oito ministros, havendo apenas dois votos divergentes. O julgamento registrou nove ministros favoráveis e dois contrários.

A Corte Especial do STJ, composta pelos ministros mais antigos do tribunal, também decidiu que Robinho deve ser imediatamente preso. A defesa do ex-jogador pretende recorrer da decisão e solicitar que ele aguarde o julgamento desse recurso em liberdade.

A posição do relator, ministro Francisco Falcão, prevaleceu, respaldada pela consideração de que não há impedimentos constitucionais ou legais para a homologação da sentença.

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A sessão ocorreu na Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ, com a participação de 12 magistrados. O vice-presidente, Og Fernandes, presidiu a sessão e só votaria em caso de empate. Com seis votos favoráveis, a maioria foi formada.

Os ministros se abstiveram de analisar o mérito do caso, concentrando-se na verificação se a decisão da Justiça italiana cumpriu determinados critérios para ser reconhecida e cumprida no Brasil.

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Como votaram os ministros:

A favor da homologação:

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  • Francisco Falcão
  • Humberto Martins
  • Herman Benjamin
  • Luis Felipe Salomão
  • Mauro Campbell Marques
  • Isabel Gallotti
  • Ricardo Vilas Boas
  • Antonio Carlos Ferreira
  • Sebastião Reis

Contra a homologação:

  • Raul Araújo
  • Benedito Gonçalves

O primeiro pedido da justiça italiana foi de extradição do ex-jogador para cumprir a pena no país em que foi condenado. Entretanto, o pedido foi negado pela justiça brasileira em novembro de 2022.

A extradição de cidadãos brasileiros é excepcional, reservada para casos de envolvimento em tráfico de drogas ou prática de crimes graves. A decisão final sobre a extradição é tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que avalia cada caso individualmente.

Cumprimento da pena no Brasil:

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Sem a extradição de Robinho, a justiça italiana requisitou que o ex-jogador cumprisse a pena, estabelecida em nove anos de prisão, em território brasileiro. Robinho foi condenado em última instância por estupro coletivo de uma mulher em Milão, em 2013, quando jogava pelo Milan. A sentença foi proferida em 2022, quando Robinho já estava no Brasil.

Como já foi condenado em todas as instâncias na Itália, Robinho não pode ser submetido a um novo julgamento pelo mesmo caso no Brasil.

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