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A ginasta romena Sabrina Maneca-Voinea, junto com a Federação de Ginástica da Romênia, entrou com um recurso no Tribunal Federal Suíço após ter sofrido uma dedução de 0,1 ponto em sua rotina de solo durante os Jogos Olímpicos de Paris, realizados no início deste mês. A apelação ocorre em meio a uma controvérsia sobre a pontuação da americana Jordan Chiles.
Inicialmente, Maneca-Voinea e os oficiais romenos apresentaram o recurso ao Centro de Arbitragem para o Esporte (CAS), contestando se os oficiais dos EUA tinham apresentado uma consulta sobre a pontuação de Chiles a tempo. Após análise, o CAS determinou que a consulta dos EUA foi feita fora do prazo e, portanto, ajustou a pontuação de Chiles, concedendo a medalha de bronze à Ana Barbosu em vez de Chiles. No entanto, a tentativa da Federação de Ginástica da Romênia de dividir o bronze entre Maneca-Voinea, Barbosu e Chiles foi negada, colocando Maneca-Voinea na quarta posição.
A questão levantada pela Romênia foi a dedução aplicada a Maneca-Voinea por ter supostamente saído dos limites. No entanto, segundo o USA Today, replays da rotina mostraram que ela não havia realmente saído dos limites. O CAS qualificou a decisão sobre a dedução de 0,1 ponto como uma “decisão de campo de jogo”, que não pode ser revisada, pois envolve o julgamento do árbitro baseado em sua expertise.
Além disso, a Federação de Ginástica dos EUA também levou a luta para recuperar a medalha de bronze de Chiles para o Tribunal Federal Suíço.
