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Em uma jornada marcada pela tensão e pelo esforço físico extremo, a primeira rodada do US Open, último Grand Slam da temporada, foi palco de um momento dramático. Miomir Kecmanovic e Yoshihito Nishioka disputavam um épico confronto de cinco sets quando o tenista japonês se descompensou de forma inesperada.
A batalha entre Kecmanovic e Nishioka, com 3 horas e 36 minutos de duração, estava sendo disputada com máxima intensidade na quadra 8 do Billie Jean King National Tennis Center. O placar estava equilibrado: 6-7 (2), 6-2, 7-5, 5-7 e 0-1 a favor do sérvio quando, de repente, o nipônico de 28 anos desabou devido a cãibras provocadas pelo calor e pela umidade.
O sérvio, de 24 anos, rapidamente foi até ele oferecendo água e apoio emocional enquanto os médicos atendiam seu rival. A árbitra de cadeira chamou imediatamente os serviços médicos, e após alguns minutos de atendimento, cercado pela equipe de assistência, foi anunciado por alto-falante a desistência de Nishioka. Esse fato deixou a torcida em estado de incerteza e preocupação.
Nas imagens da transmissão foi possível ver o momento em que o asiático se joga no fundo da quadra. Automaticamente, a equipe médica se aproximou do local enquanto Kecmanovic decidiu cruzar a rede um tempo depois para se aproximar de seu rival e ver como ele estava. A imagem não passou despercebida nas redes sociais: “Grande gesto ao acompanhá-lo nesse momento difícil”, escreveu um fã. “Lindas cenas para ver no tênis”, considerou outro, enquanto um terceiro ressaltou: “Imagens que não gostamos de ver. Atitude exemplar”.
Nishioka, natural de Mie e recentemente penalizado em Cincinnati, não conseguiu continuar a partida. Apesar de seu esforço e resistência, o cansaço físico e as cãibras foram mais fortes. O momento foi especialmente significativo porque ambos os jogadores haviam mostrado muita determinação e habilidade ao longo do confronto.
Com a desistência de Nishioka, Kecmanovic avançou para a segunda rodada do torneio, onde enfrentará o italiano Lorenzo Musetti, o algoz do anfitrião Reilly Opelka (7-6, 1-6, 6-1 e 7-5).
Paralelamente, o lendário Novak Djokovic, número 2 do mundo e defensor do título, avançava sem maiores problemas para a segunda rodada. Em seu primeiro confronto desde que ganhou a medalha de ouro olímpica em Paris diante de Carlos Alcaraz, Djokovic venceu o moldavo Radu Albot com um contundente 6-2, 6-2, 6-4. Esse triunfo lhe permitiu igualar as 89 vitórias do suíço Roger Federer no Grand Slam norte-americano, se aproximando do recorde de 98 vitórias do americano Jimmy Connors.
Nole alcançou com essa vitória seu triunfo de número 30 do ano, se consolidando firmemente como um dos favoritos do torneio. Na segunda rodada, enfrentará seu compatriota Laslo Djere, em um duelo que promete ser interessante entre dois talentosos jogadores sérvios.
É importante destacar que o incidente protagonizado por Nishioka voltou a colocar em questão as exigências físicas extremas a que os tenistas de alta competição são submetidos. Cãibras, desidratação e exaustão se transformaram em problemas recorrentes, especialmente em torneios de Grand Slam onde as partidas podem se estender por várias horas sob condições climáticas adversas.
O de Nishioka não foi o único abandono, já que, na primeira rodada do torneio feminino, Maria Sakkari foi obrigada a abandonar o confronto contra Yafan Wan por problemas no pescoço e em um dos ombros. Após sua saída da competição, a grega se tornou a primeira top 10 a ficar de fora.
À medida que o torneio avança, aumenta a expectativa em torno dos possíveis confrontos e surpresas que o Grand Slam pode reservar. Com figuras destacadas avançando de rodada e novos talentos surgindo, o espetáculo está garantido para os fãs do tênis, que estarão atentos a cada detalhe e evolução de seus jogadores favoritos.