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Cálculos do Ministério da Economia apontam que a despesa de funcionários públicos encolheu 0,1% em 2020, até agora, em comparação com o ano passado. O resultado indica um padrão de contenção de gastos com pessoal iniciado em 2017.
Segundo a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, de 2010 a 2017, a folha de pessoal ativo do Poder Executivo federal cresceu em média 9,3% ao ano, todos os anos. Isso ocorreu por conta de um maior número de contratações em relação aos servidores que se aposentavam, além de maiores salários.
As despesas com pessoal desaceleraram a partir do governo Temer e o crescimento foi de apenas 0,4% em 2019, em comparação com 2018.
O Governo Bolsonaro tem adotado duas estratégias principais para desacelerar o crescimento das despesas com salários: “Reduzir a taxa de reposição de servidores aposentados para o menor patamar da série histórica e apostar na digitalização dos principais serviços públicos”.
No momento, para cada 100 servidores que se aposentam ou deixam o cargo, o governo repõe 26. Nos governos do PT, o número de contratações era maior que o total de vagas abertas.
O pico de inchaço da folha ocorreu em 2014. Foram contratados 168 servidores para cada 100 vagas liberadas.