Justiça

Nunes Marques envia ameaça de morte de Ciro a Bolsonaro à Justiça Federal no DF

Integrante do movimento Direita Minas e apoiador de Bolsonaro, o vereador Nikolas Ferreira (PRTB), de Belo Horizonte, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) as prisões do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), sobre dar o “mesmo destino do Mussolini”, ao presidente da República.

O caso foi parar nas mãos do ministro Nunes Marques, que despachou a notícia-crime ao gabinete de Augusto Aras na Procuradora Geral da República (PGR). Aras decidiu que Ciro não tem foro no Supremo e que caberia ao Ministério Público na primeira instância avaliar a conveniência de investigá-lo.

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Eis a ameaça de Ciro Gomes:

 “Se ele (Bolsonaro) tentar um golpe no futuro ou a qualquer momento, nós daremos a ele o destino que teve Mussolini”, disse Ciro Gomes, em um vídeo em que o ex-ministro e ex-governador do Ceará diz: referindo-se ao líder fascista italiano Benito Mussolini, executado e que teve o corpo exposto em praça pública.

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“Eu, Ciro Gomes, assumo, como palavra de honra, que estarei na luta de um, de dez ou de 1.000 para dar a ele o destino de Mussolini se ele tentar algum golpe no Brasil”, disse candidato à Presidência derrotado em 2018.

Ciro não parou aí. Ainda sobre Bolsonaro, disse: “Esse canalha que usurpou a Presidência da República no Brasil e infelizmente com a mão do nosso povo sofrido que é dele a maior vítima”.

“Tendo em vista que a presente notícia-crime o referente à suposta prática de crimes previstos na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983), os autos hão de ser remetidos para a Justiça Federal no Distrito Federal, a fim de que o membro do Parquet Federal ali atuante seja instado a ser manifestar acerca dos fatos narrados pelo peticionário, para, como promotor natural, avaliar a existência, ou não, da tipicidade da conduta e do estado de flagrância”, escreve Aras, conforme relata o Radar.

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“Acolho a manifestação do procurador-geral da República e determinando a remessa das peças para a Seção Judiciária do Distrito Federal, ‘a fim de que ali sejam adotadas as providências pertinentes’”, diz Nunes Marques.

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