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Nesta segunda-feira (21), a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF) negou solicitação da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) para que o assassino Lázaro Barbosa ficasse em uma cela separada dos demais detentos, em caso de prisão.
Para a juíza Leila Cury, neste momento, o pedido é “inoportuno”. A defensoria havia solicitado proteção da integridade física e psíquica de Lázaro. O homem é procurado há 14 dias pela morte de quatro pessoas da mesma família, em Ceilândia.
O pedido dizia que o caso de Lázaro tem “enorme repercussão nacional” e que, por isso, é necessário “salvaguardar a vida e a saúde” do investigado. A defensoria citou ainda que “tortura” e “violência físicas e psicológica” são práticas ilícitas, e que o caso gerou “um sensacionalismo exacerbado”.
Por isso, os advogados também solicitaram “proteção do réu em face de ataques midiáticos e dos pedidos de entrevistas exclusivas”.
Com a negativa da Justiça, a Defensoria Pública recorreu da decisão.
Para a juíza Leila Cury, os pedidos não devem ser considerados agora “pois dependem da concretização de fatos futuros e incertos”.
Segundo a magistrada, caso Lázaro seja capturado, ainda não se sabe se ele será transferido ao Distrito Federal, já que as buscas por ele estão concentradas em Goiás.